sábado, 11 de setembro de 2010

Não sei definir esse artigo.

Olá, pessoal. Fazem meses que não posto aqui, e nem Galhardo postará – aposto. Mas eu me sinto em uma necessidade enorme de usar esse espaço como local de desabafo. Sim, desabafo. (Agora as coisas começam)

Tudo começa no vestibular. Não estudei direito para me qualificar, e mesmo assim passei. Isso é estranho se levar em consideração que pessoas estudaram dia e noite pra estar lá, e sendo que algumas dessas nem lá estão. É a vida, mas o que posso eu fazer? Sabe…tem horas que eu penso se sou realmente digno e merecedor das coisas que andam acontecendo comigo. “Será que realmente eu sou detentor de tal capacidade pra fazer o que eu ando fazendo, e além disso, mereço ter as coisas que estou conseguindo?” – A pergunta que me fiz durante uns dias. (E agora as coisas acabam).

Talvez alguém descubra sobre o que sou realmente merecedor no parágrafo acima. (Agora a parte ruim começa).

Hoje, sábado, foi um dia tenso. Eu tive aula de manhã e de tarde. Risadas e bocejos – aconteceu de tudo hoje. Isso não vem ao caso, porque eu quero mesmo é falar do sentimento que anda me caçando. Vocês que irão ler – ou não – esse post, já tiveram uma(s) pessoa(s) em suas vidas que realmente vieram pra te ferrar, acabar com sua alegria e te forçar a fazer coisas até então nem pensadas e/ou idealizadas por vocês? Então, estou passando por essa situação. Logística é o curso e todas pessoas daquela sala são maravilhosas, mas a pessoa que faz meus olhos brilharem – muitas vezes por ódio, ou mesmo uma sensação inexplicável, como algo de desafios impostos para meu ego superar – não está naquela sala – não todos os dias. Tudo bem, isso é superável, mas o meu amor próprio não me permite a imparcialidade! O que me resta fazer é tentar me segurar o máximo possível. (Aqui a parte odiosa termina).

Não preciso ocultar isso, mas fiz amigos. Muitos deles. E apenas alguns levarei comigo, mas o ótimo é que levarei. Prefiro não citar nomes, mas os que lerem saberão que estou falando deles.

Agora, com o ultimo parágrafo… Já há uns três dias estou com uma sensação estranha. Expliquei pra uma pessoa que seria algo como você se imaginar no centro de um local completamente escuro. Você não consegue ver nada, mas sabe que há muitas pessoas ao seu redor te olhando e caçando seus erros. Uma agonia que bate no peito por muitas vezes e um “gelo” percorre por sua espinha quando sozinho, esse sentimento te atinge. Sinceramente não sei como proceder. Disseram-me que é falta de Deus, mas o homem que vive nas nuvens e eu nunca tivemos uma relação muito amigável – não sou satanista, pelo amor de Deus. PS.: eu sei que eu vou superar esse sentimento estranho, afinal, não há nada no mundo insuperável, exceto, é claro, se você não conseguir se superar.

Obrigado por lerem.

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